Problemas que podem surgir se começarmos a pensar a complexidade.
Se o cidadão bem formado e educado se impuser, se a transparência prevalecer, como viverão felizes as famílias oligárquicas?
Como vão vicejar as fazendas imaginárias, as certidões falsificadas, os rituais das defraudações, as escrituras e os contratos superfaturados?
Que será da indústria da seca, não só da seca do solo, mas a seca mental, em que a estupidez e a miséria são cultivadas para criar bons serviçais para a burguesia semifeudal?
Como ficarão as doces camaradagens corruptas em halls de hotel, os almoços gordurosos, as cervejadas de bermudão, as gargalhadas, as "carteiradas" autoritárias, os subornos e as chaves de galão?
Como serão os jantares domingueiros, como manter a humilhação e a fidelidade consentida das esposas de botox, o respeito cretino dos filhos psicopatas?
Como se manterá a obediência dos peões, dos capatazes analfabetos?
O que será do "sistema" cafajeste e careta que rege o País?
Jabor
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