terça-feira, 18 de maio de 2010

pensar a complexidade

Problemas que podem surgir se começarmos a pensar a complexidade.

Se o cidadão bem formado e educado se impuser, se a transparência prevalecer, como viverão felizes as famílias oligárquicas?

Como vão vicejar as fazendas imaginárias, as certidões falsificadas, os rituais das defraudações, as escrituras e os contratos superfaturados?

Que será da indústria da seca, não só da seca do solo, mas a seca mental, em que a estupidez e a miséria são cultivadas para criar bons serviçais para a burguesia semifeudal?

Como ficarão as doces camaradagens corruptas em halls de hotel, os almoços gordurosos, as cervejadas de bermudão, as gargalhadas, as "carteiradas" autoritárias, os subornos e as chaves de galão?

Como serão os jantares domingueiros, como manter a humilhação e a fidelidade consentida das esposas de botox, o respeito cretino dos filhos psicopatas?

Como se manterá a obediência dos peões, dos capatazes analfabetos?

O que será do "sistema" cafajeste e careta que rege o País?

Jabor

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