quinta-feira, 28 de julho de 2011

Consciência

Espinosa teve varias idéias algumas delas bastante plausível: o fato de Deus ser um produtor invés de criador nos coloca todos no mesmo patamar de evolução; outra colocação de Espinosa é seu ataque direto a consciência humana, que faz do ser um escravo. 
A consciência seria segundo Baruch de Espinosa causada pelas transformações ambientais e relações boas e ruins ocorridas ao longo da vida de um indivíduo e teria aspectos litográficos que iriam marcando uma “rocha” com sulcos profundos.
A pessoa dominada pela consciência teria poucas possibilidades de evoluir visto que tais marcas geradas por atribulações antigas gerariam covardes sem grandes ambições e perspectivas. 
A consciência seria o mestre que controlaria a vida e os desejos humanos e suas relações para com os seus pares. O ambiente gera o monstro que viceja nos grandes psicopatas que administram as sociedades de maneira bastante anchas, diga-se de passagem.
Quem concorda em gênero numero e grau com Baruch de Espinosa é outro pensador fascinante Friedrich Wilhelm Nietzsche usando de mais agressividade para compor seu pensamento.
            A pergunta que não podemos deixar de fazer é: como seria um ser humano sem consciência ?
            Como seria uma sociedade composta por individuos sem marcas profundas na sua consciência geradas por seus ganhos e perdas suas frustações e suas conquistas?   
Um nome me vem a mente, Donatien Alphonse François de Sade e seus escritos despudorados, colocando o homem como senhor de seu mundo podendo agir da maneira como lhe apetecesse de acordo com seus desejos e paixões sem prestar conta a consciência.
Fiódor Mikháilovitch Dostoievski pergunta em sua obra, e eu também gostaria saber é: como explicar que o homem, um animal tão predominantemente construtivo seja tão apaixonadamente propenso à destruição?
Fiódor responde que: talvez porque seja uma criatura de reputação duvidosa ou talvez porque seu único propósito na vida seja perseguir um objetivo, algo que, afinal, ao ser atingido, não mais é vida, mas o principio da morte. Em “crime e castigo” fica bastante claro o peso das marcas causadas pela consciência.  
                                                Cledemar Pereira Machado

Um comentário:

Mendigo Intelectual disse...

Muito interessante, ótimas leituras.. Sabia que o senhor Baruc de Espinosa era um sujeito intrigante, até no nome, veja só: Baruc latinizado é Benedictus então temos Benedictus Espinosa, heheh q quer dizer nada menos q bendito espinhoso kkk nada mais propício a um filósofo..

dá uma olhada no meu blog, (tem uma postagem q eu acho q vc vai gostar) e aparece p um xadrez td sábado a galera jg no Horto..

vlw . abraços