sábado, 23 de junho de 2012

Cinema Liquído

     A destruição que vemos na vida, a sordidez mercantil, a estupidez no poder, o fanatismo do terror, a destruição ambiental, em suma, toda a tempestade de bosta que nos ronda está muito além de qualquer crítica. 
          O mal é tão profundo que denunciá-lo ficou inútil. 
         Pela influência insopitável do avanço técnico da informação, turbinado pelo mercado global, foram se afastando do grande público as criações artísticas e literárias, as ideias filosóficas, os valores.
           Na arte atual, não há vestígios de esperança.
Vivemos diante de um futuro que não chega e de um presente que nos foge sem parar. 
      Isso nos faz saudosos do presente como se ele fosse um passado.
        Cresce uma cultura da incultura, a profundidade do superficial, a rapidez do julgamento, num mundo feito de fugazes e-mails, celulares tocando, corridas sem fim, vidas sem "roteiro".
  Jabor. 


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