A
destruição que vemos na vida, a sordidez mercantil, a estupidez no poder, o
fanatismo do terror, a destruição ambiental, em suma, toda a tempestade de
bosta que nos ronda está muito além de qualquer crítica.
O mal é tão profundo
que denunciá-lo ficou inútil.
Pela influência insopitável do avanço técnico da
informação, turbinado pelo mercado global, foram se afastando do grande público
as criações artísticas e literárias, as ideias filosóficas, os valores.
Na arte atual, não há vestígios de esperança.
Vivemos diante de um futuro que não chega e de um presente que nos foge sem
parar.
Isso nos faz saudosos do presente como se ele fosse um passado.
Cresce uma cultura da incultura, a profundidade do
superficial, a rapidez do julgamento, num mundo feito de fugazes e-mails,
celulares tocando, corridas sem fim, vidas sem "roteiro".
Jabor.
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