todos nós seres humanos, temos de
uma forma ou de outra limitações, é o que nos torna parte da sociedade
humanoide que habita esse pequeno asteroide errante. Bom existe conosco
companheiros de viagem que possuem limitações maiores que a da média, é
possível que tenhamos vários desses acompanhantes durante a nossa breve e ténue
existência.
Como lidar com esses parceiros?
A resposta é: colocando-nos no lugar
dessa pessoas.
O que faríamos se por um lapso
fossemos a pessoa em questão?
Como gostaríamos de ser tratado?
Buscando dentro de si talvez
encontremos a resposta explicita, como obvio ululante.
O alemão Friedrich Nietzsche;
escreve em seu livro “alem do bem e do
mal” que:
“A
falsidade de um juízo não chega a constituir, para nós uma objeção contra
ele...”
e coloca ainda mais adiante:
“... nossa inclinação mais básica é
afirmar que os juízos mais falsos nos são os mais indispensáveis, que, sem
permitir a vigência das ficções lógicas, sem medir a realidade com o mundo
puramente inventado do absoluto...”.
Conclui:
“ renunciar aos juízos falsos equivale a renunciar a vida, negar a vida..”
Certamente é difícil negar que
sociedades inteiras foram criadas sob a égide de valores fictícios.
De maneira
geral temos a tendencia de achar que existe um lugar perfeito que existe a
pessoa perfeita, isso é balela contada para vender cremes de beleza; não existe
perfeição aqui nesta nossa dimensão somos todos de um jeito ou de outro
imperfeitos, com falhas profundas em nosso corpo, em nossa mente em nosso
proceder.
por que tratar diferente uma pessoa
com com necessidades especiais?
Por que somos parte do mesmo time
pode acontecer conosco, não podemos ficar nos escondendo da vida real, das suas
mazelas, e de como nos deterioramos com o passar do tempo; é provável que
tenhamos necessidades especiais em nossa terceira idade, caso venhamos a
sobreviver o suficiente para isso.
O mundo vive a reboque da tecnologia que de certa forma existe
para salvar o homem do fim inexorável, para prolongarmos a nossa existência e
tornar a vida menos miserável criamos
toda essa parafernália eletrônica e todo o resto.
Cledemar
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